A denúncia foi publicada no jornal Folha de S. Paulo deste domingo, que estima que até R$ 870 milhões tenham sido repassados do COL a Estados e cidades.
Segundo a publicação, o "Hosting Agreement" ("acordo para sediar", em tradução livre), um documento de 2007, lista, entre as obrigações do COL, arcar com diversos custos relacionados aos estádios, como o fornecimento de tecnologia da informação, de cercas para isolamento, de infraestrutura de mídia, de controle de acesso dos torcedores, entre outros.
Porém, a partir de 2009, custos teriam sido empurrados para o poder público por meio de contratos aditivos. "Se não assinássemos os aditivos, nós estaríamos declinando de ser sede da Copa", declarou Ney Campello, secretário da Copa na Bahia. Eventos como os sorteios das eliminatórias, em 2011, e das chaves do Mundial, em 2013, foram bancados essencialmente com dinheiro público.
A reportagem não oferece contrapontos à denúncia.
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